Alunos egressos

Igor Miranda Pinto

Título da Dissertação: Mobilidade urbana e cicloviária: categorias para um indicador avaliativo de rotas cicláveis.

Ano de defesa: 2017

Orientador: Naylor Barbosa Vilas Boas

Resumo | Abstract: A presente dissertação trata da mobilidade cicloviária a partir da análise das estruturas componentes de uma rota ciclável. Estuda-se qual o papel da bicicleta dentro da mobilidade urbana e quais benefícios traz à dinâmica das cidades e à sociedade. Como afirma Gehl (2014), a preocupação com ciclistas, pedestres e a vida na cidade em geral devem fazer parte de um plano de intervenção política unificada por toda a cidade, garantindo que os cidadãos se sintam convidados a vive-la, tanto quanto possível, em conexão com suas atividades cotidianas. A mobilidade assume um papel fundamental dentro da dinâmica urbana, visto que funciona como um vetor para que as trocas entre os indivíduos aconteçam. No século XX, os espaços públicos se enfraqueceram como locais de encontro graças a mudanças ocorridas no tecido urbano. Os deslocamentos a pé foram dificultados com o aumento do tráfego de automóveis e os ciclistas e pedestres foram espremidos para fora do espaço da cidade. Os meios de transporte ativos ficaram à margem da dinâmica de transportes, fazendo com que os espaços para os ciclistas fossem cada vez mais negligenciados, acarretando no não-desenvolvimento da mobilidade cicloviária brasileira de acordo com seu potencial. Observamos, no Rio de Janeiro, uma malha cicloviária se construindo há décadas, porém é possível observar a partir de pedaladas, a falta de planejamento e infraestrutura em sua concepção e construção. Já em São Paulo, observou-se um aumento significativo na malha cicloviária nos últimos anos, conferindo posição de destaque no cenário brasileiro. Pretende-se evidenciar a importância de uma boa malha cicloviária a partir da construção de categorias para avaliar trechos das malhas cicloviárias do Rio de Janeiro e São Paulo que possuem alguma importância no cenário de ambas as cidades. Para isso, conta-se com a participação das comunidades de ciclistas cariocas e paulistas, importantes para o processo de avaliação dos trechos pelos quais circulam.

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