Fichas de Avaliação

Ficha da Avaliação Quadrienal 2017 na Plataforma Sucupira.

AUto-Avaliação

O processo de auto avaliação do PROURB é feito sistematicamente ao final de cada ano. Essa prática vem permitindo ao programa uma constante revisão e aprimoramento das ações institucionais, sendo também um fator aglutinador do corpo docente e discente em torno do conjunto das atividades do programa e da implementação do projeto institucional.

Destacamos como principais práticas de auto avaliação: (a) ensino: avaliação das disciplinas pelos alunos, reuniões dos professores para avaliação conjunta dos conteúdos das disciplinas e do desempenho discente, discussões específicas no Colegiado do Programa sobre pontos de base da estrutura curricular; (b) Seminário Interno de Avaliação anual com a participação de todo o corpo docente do Programa, no qual são discutidas questões relativas às ações institucionais e acadêmicas do Programa.

Os últimos Seminários Internos de Avaliação realizados confirmaram os pontos fortes do Programa e levantaram os novos desafios que temos que enfrentar para o próximo quadriênio, quais sejam o constante aperfeiçoamento da política de ações afirmativas; a adaptação ao novo contexto socioeconômico do país, que demanda ações cada vez mais inovadoras no ensino, na pesquisa e na extensão, bem como uma postura cada vez mais crítica e autônoma de forma a continuar a contribuir para a formação qualificada do corpo discente e para a produção de pesquisas de relevância e impacto nacional e internacional; a mitigação dos impactos da pandemia de Covid-19 sobre o conjunto das ações e do corpo social, entre outros.

Assim, as ações necessárias para que se alcancem os resultados pretendidos, ou seja, as respostas efetivas às fragilidades identificadas, devem ser organizadas como uma via de mão dupla entre todos os envolvidos nos processos anteriores (docentes, discentes, egressos, técnicos administrativos), em um ininterrupto processo de revisão, conforme defende o PDI da UFRJ (p. 379): “o objetivo de uma atuação transparente, eficiente e democrática de uma universidade precisa estar constantemente atrelado a um ininterrupto processo de auto avaliação, desenvolvido com rigor e visando à melhoria da própria instituição como um todo”. Assim, o processo indicado pelo PDI, caracterizado pelos atos de consultar (relatório da situação) – analisar (análise crítica da situação relatada) – propor (propostas de ação relativas aos aspectos mais relevantes da análise crítica) – acompanhar (acompanhamento das ações propostas em auto avaliação anterior) se retroalimenta de forma interativa, revisando-se as metas em suas respectivas escalas de urgência e abrangência.

Acompanhamento de egressos

O PROURB visa a formação de alto nível, capacitando mestres e doutores a enfrentar criticamente as questões da cidade de forma criativa, responsável e interdisciplinar. O egresso do PROURB estará preparado teórica e metodologicamente para o exercício da docência, assim como terá instrumentos de ação direta na sociedade para atuar em órgãos públicos e em menor escala no setor privado. Os egressos do doutorado estarão habilitados a propor autonomamente temas e projetos de pesquisa visando a produção do conhecimento e a docência universitária, tanto na graduação como na pós-graduação.

O PROURB vem acompanhando de modo sistemático a inserção profissional e acadêmica dos seus egressos, e desde 2004 tem como prática elaborar um follow-up da situação dos egressos ao final de cada período de avaliação. O acompanhamento dos egressos nos fornece elementos importantes para a atualização de conteúdos e práticas acadêmicas, incidindo tanto na definição do perfil do egresso, como também na seleção dos alunos ingressantes.

A formação de base dos alunos do PROURB é majoritariamente de arquitetos, recebendo também geógrafos, historiadores, advogados, engenheiros e designers. A maior parte de nossos alunos atua em universidades públicas e privadas, centros de pesquisa, órgãos de governo, ONGs, e, em menor número, em escritórios particulares.

No ano de fechamento do quadriênio 2017/2020, foi realizada uma enquete online, complementada por pesquisas ativas online, o que nos permitiu traçar de modo mais claro o perfil do egresso.

Entre os egressos do curso de mestrado, foram identificados três eixos de atividades principais : o ensino em IES públicas, privadas e estrangeiras (55% dos identificados ou 40% do total), o trabalho em órgãos públicos e ONGs nacionais e internacionais (representando 11% dos identificados, ou 8% do total) e as empresas privadas ligadas ao urbanismo (19% do total ou 26% dos identificados), sendo que alguns trabalham em mais de uma dessas atividades (mas aqui foram contabilizados apenas uma vez, de acordo com a ocupação principal).  Destaca-se que grande parte dos egressos do mestrado continuam sua formação acadêmica ingressando em cursos de doutorado.

Já os egressos de doutorado dedicam-se majoritariamente ao ensino superior (85%), dos quais 79% (67% do total) atuam em IES públicas. Uma parcela significativa de egressos (10%) encontra-se vinculada a órgãos públicos nas três esferas, em atividades ligadas à área de arquitetura e urbanismo, enquanto 1% atuam em empresas privadas e 4% estão ligados a institutos de pesquisa.

Observa-se assim que os egressos do doutorado estão dedicados prioritariamente ao ensino e à pesquisa, enquanto os egressos do mestrado apresentam uma dedicação menor ao ensino, com atuações significativas no setor privado e na administração pública.

Constatamos que o PROURB vem formando doutores para o ensino superior, notadamente para as universidades públicas, cumprindo com qualidade seu papel de nucleação.

A origem dos egressos mostra que o Programa atrai alunos de vários estados do país e do exterior, tanto no mestrado como no doutorado. Os egressos do doutorado que responderam ao questionário provêm dos seguintes estados: Distrito Federal, Espirito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, São Paulo, Tocantins, Bahia, Paraná; e países: Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Itália. Já os mestres provêm dos seguintes estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espirito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe; e países: Chile, Colômbia, México, Espanha, França, Itália, Cabo verde.

Por outro lado, muitos egressos acabam por residir em locais diferentes daqueles de onde provieram após a conclusão do curso, o que contribuiu para o quadro de nucleação do PROURB. Além de uma migração interna no país, destacamos egressos que hoje atuam no exterior, em países como Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Colômbia, França, Holanda, Itália, México e Peru.

Entre os egressos que atuam no ensino, há uma expressiva participação de respondentes doutores atuando na própria na própria UFRJ (36 doutores). Os demais egressos se encontram lecionando em diversas instituições no Brasil como UnB, PUC-Rio, UFF, UFRRJ, UFJF, UFOP, UFMG, UFC, UFMT, UFES, UFV, UFPB, UFSJ, UEMA, UFBA, UFT, UPM, UNESA, ESDI/Teresópolis, Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB/Volta Redonda), UFG – (Campus de Goiás Velho); e no exterior tais como: TU Berlin (Alemanha), Escola de Arquitetura de Paris-Belleville (França), Universidade de Ferrara (Italia), Universidad Metropolitana de la Educación y Trabajo (Buenos Aires, Argentina), UFAC, UFG, ETH Zurich (Suiça), Università IUAV di Venezia, Politecnico di Milano (Italia), KU Leuven (Bélgica), Universidad Autonoma de Ciudad Juaréz (México), Universidad Mayor de San Simon (Bolívia), Universidad Piloto de Colômbia, (Colômbia) e FCPyS Universidad Autónoma de Querétaro (México).

Os egressos que atuam em institutos de pesquisa encontram-se em instituições como a FIOCRUZ, a Fundação Dom João VI (Nova Friburgo), o IBAM e o IRPH. Além disso, dentre os que atuam no serviço público, há egressos no BNDES, na Caixa Econômica Federal, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, no INPI, no IPHAN, no INEPAC, no IRPH e nas Prefeituras do Rio de Janeiro, Petrópolis, Armação de Búzios, Porto Real e na Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Maranhão. No terceiro setor, é possível encontrar egressos na ABEA, na Associação SOS Amazônia, em Comunidades indígenas na Colômbia, nas ONG Favela Verde, Terra Uma e USINA – Centro de Trabalhos do Ambiente Habitado, na Fundação Vitória Amazônica, no IAB, no Instituto Dialog, Instituto Locus e no Partido Verde.

A atuação dos nossos egressos nas universidades públicas é marcada pela qualidade na produção em pesquisa e a correspondente formação de pesquisadores na graduação, como atestam premiações obtidas nos seminários internos de pesquisa das universidades.

Cabe registrar que alguns egressos ocupam ou ocuparam lugar de destaque e cargos de responsabilidade acadêmica nas universidades onde atuam como a Pró-reitoria de Graduação da Universidade Estácio de Sá, a coordenação dos Programas de Pós-graduação em AU das universidades federais de Viçosa e Juiz de Fora, e nos cursos de graduação, como, por exemplo, a Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual do Maranhão, a Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio, a Sub-Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,  a Chefia de Departamento na Universidade Estadual do Maranhão e a representação de sua Faculdade na Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo – ABEA.

Note-se que outros egressos ocupam ou ocuparam posição de representatividade no campo da arquitetura e urbanismo, como por exemplo, a Presidência Nacional e Regionais (RJ e Niterói) do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB).  Vale destacar que 4 (quatro) outros egressos do Programa ocuparam o cargo de Presidente do IAB/RJ anteriormente. Além da presidência deste órgão, temos um egresso como vice-presidente do IAB/RJ e três outros egressos no Conselho Deliberativo do órgão. Além disso temos dois egressos exercendo cargos de diretoria no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RJ) e uma conselheira do CAU/MA, que ali exerce também a coordenação da Comissão de Ensino e Formação da entidade. E também representantes na Diretoria da ABEA. O Presidente do Congresso UIA 2020, docente do PROURB, é também nosso egresso de doutorado.

Ressalta-se ainda que muitos egressos se encontram em funções de destaque em órgãos municipais e federais ou na atividade profissional privada. Muitos de nossos egressos ocuparam cargos de Secretários de governo, sejam municipais como estaduais.