Alunos egressos

Carla Carolina Urbina

Título da Tese: Experiencia de transformación cultural en el paisaje-escuela. Aprendiendo en el paisaje volcánico del campus de la Universidad Nacional Autónoma de México".

Ano de defesa: 2021

Orientador: Lúcia Maria Sá Antunes Costa

Resumo | Abstract: O interesse desta investigação é a paisagem e a função como lugar de aprendizado contínuo, lugar para ser, habitar, criar, transformar(-se) e cuidar. A investigação levanta como objetivo principal “Explorar e coletar experiências na paisagem urbana, para a conceitualização da ideia da paisagem-escola”. O campus universitário como modelo urbano paisagístico foi selecionado para o estudo de caso, especificamente o Campus vulcânico da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). A estrutura teórica busca explorar e coletar experiências diversas para mostrar a transformação cultural a partir da paisagem. Três ideias são fundamentais nesta experiência de investigação: a paisagem como lugar de mediação entre a natureza e cultura, entre o ser humano e a Terra; o rol pedagógico da paisagem, como lugar de experiências e de aprendizagem contínuo; o valor das explorações e transmissão de conhecimento sobre ancestralidades como modo de preservação. Foi realizada uma viagem exploratória em três tempos, consistiu em: investigação bibliográfica (viagem imaginária), experiência empírica (viagem experiencial) e registro-análise de resultados (viagem da memória). As perguntas guias de investigação foram: “Podem os recintos educativos ser fonte pedagógica e física de proteção da paisagem onde se circunscrevem?”, “Podem ser identificadas na experiência paisagística modos de proteção para as paisagens urbanas degradadas?” e “O que é a paisagem-escola?”. A pesquisa permitiu experimentar, discutir, analizar e encontrar respostas no continuum das escalas de aprendizagem, desde o vulcão Xitle até a paisagem urbana, o campus vulcânico do Pedregal, a reserva viva até os seres vulcânicos. A partir da experiência empírica foi possível aproximarmos à conceitualização da ideia da paisagem- escola: lugar que forma parte do processo de aprendizado, enlaçando a Terra e o ser humano, enquanto vive, experimenta e aprende, como foi ensinado por Dewey e Teixeira. A paisagem-escola é lugar de oportunidade para conhecer e compreender a sequência de paisagens, associações, continuidade de zonas de vida, transições e adaptações humanas no percurso, à procura do “continuum paisagístico” proposto por Burle Marx como estratégia de proteção. Na paisagem-escola, reconhecemos a ancestralidade compartilhada a partir do aprendido desde a paisagem natural e construída como experimentado no campus central, na Biblioteca e na reserva ecológica da UNAM. A paisagem-escola é criada pela sabedoria local, a história, o conhecimento científico, através da investigação criativa, experimentação curiosa, ação incentivadora que alimenta a memória. Vivemos uma sucessão de experiências aprendidas no tempo, a partir do empirismo, da emoção, da arte, da ciência e do “saber sensível” de Dardel. Vivemos a experiência paisagística desde o cume do vulcão até a proximidade dos seres que habitam as rachaduras da lava. Levando-nos a refletir sobre as funções que temos para a proteção da paisagem: preservação da origem e alma do lugar; produção através do uso cultural cíclico; prazer paisagístico para que mais seres possam viver, experimentar e aprender na paisagem-escola.

Link Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES

Pesquisas: