Alunos egressos

Alessandro Tessari

Título da Tese: Informal Rooting - Informal Permanences in The Contemporary City

Ano de defesa: 2016

Orientador: Cristovão Fernandes Duarte

Resumo | Abstract: O trabalho parte da constatação de que está em ato a nível global um processo de enraizamento, nas metrópoles contemporâneas, das cidades informais que se estruturam sobre si mesmas e permanecem e se sedimentam no imaginário coletivo produzindo uma inédita mutação sociocultural. Esta mudança de paradigma gera sempre mais difusamente processos de “não substituição” que se exprimem também através do corpo físico destes assentamentos, que começam a mudar e a assumir lógicas de estabilização e reorganização. O trabalho se propõe a afrontar de modo sistemático e rigoroso a leitura deste fenômeno, analisando de um ponto de vista morfológico o tecido urbano de quatro favelas do Rio de janeiro, âmbito de observação privilegiado a respeito da informalidade. Estes territórios, depois de terem sido longamente atravessados, observados, levantados, mapeados e redesenhados, são analisados em escala territorial, para sondar as incidências do enraizamento nas metrópoles, e em escala espacial, para identificar e compreender as sintaxes de evolução e de micro transformação de seu tecido urbano. A ideia de base do trabalho é a de olhar estes territórios, até então não explorados com a necessária precisão pela literatura científica, com “olhos de arquiteto”, superando o muro representado pela hipercomplexidade, marginalidade e dificuldade de acesso. O fim é o de construir um específico e inédito “catálogo informal” que reúna o patrimônio de ações, formas e espaços urbanos gerados “dentro do enraizamento”, e utilizável como instrumento de conhecimento e interpretação rigoroso da informalidade. As temáticas confrontadas neste estudo buscam dar uma significativa contribuição – se não uma resposta – a questões de particular atualidade no debate científico: quais cenários urbanos se geram a partir do enraizamento informal? Qual gramática urbana e espacial se geram? Pode a teoria urbana absover estas novas questões e traduzí-las em precisos métodos de ação de projeto?

Link Base Minerva UFRJ

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